quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O nosso Centro Cultural do Banco do Brasil


Pense rápido: o que Brasília tem em comum com Rio de Janeiro e São Paulo? O Centro Cultural Banco do Brasil, é claro! Os íntimos chamam simplesmente de CCBB. Localizado no Trecho 2 do Setor de Clubes Sul, a bela construção parece um oásis no meio do cerrado.

O centro está aberto ao público desde 2000 em um edifício assinado pelo próprio Oscar Niemeyer. O lugar antes era conhecido como Centro de Treinamento do Pessoal do Banco do Brasil. Arrojado, o CCBB já trouxe ao público as gravuras de Picasso, as obras de Miró, os filmes perdidos de Zé do Caixão – e na ocasião, o próprio cineasta -, e peças como A Ordem do Mundo, com a atriz Drica Moraes. Além disso, o CCBB tem uma programação musical que reúne músicos de várias partes do mundo em apresentações abertas ao público. Outras atrações são palestras e discussões organizadas pelo centro.

Apesar da localização não ser das mais privilegiadas, o lugar atrai um contingente fiel de aficionados pelos vários tipos de arte. É o caso do funcionário público Bruno Ribeiro que fala sobre o que atrai o público para o centro cultural e o que precisa melhorar no local:



A arquitetura do lugar por si só é um motivo para se visitar. Além disso, o preço é extremamente acessível. As sessões de cinema saem por R$ 4 a inteira e o teatro à R$ 15. A entrada das exposições é gratuita. E para compensar a localização difícil, o CCBB disponibiliza transporte gratuito que sai de vários pontos da cidade. Ou seja, não tem desculpa.

O preço em conta acaba, de certa forma, sendo também um problema. Acontece que as mostras exclusivas de filmes (a maioria em película) e as peças de sucesso nacional que o CCBB traz para a cidade acabam sendo disputadíssimas pelo público. Então, principalmente no caso do teatro, o negócio é estar na fila na hora em que a bilheteria abrir, ou ficar sem ver o espetáculo.

No mais, o centro conta com uma livraria e um bistrô. Para compensar o preço camarada das atrações, o bistrô do CCBB oferece opções deliciosas, a um preço relativamente salgado. E o pior é que, como não tem nada por perto, o jeito segurar a fome, ou se contentar em pagar mais caro mesmo.

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